Imagem "roubada" do blog Canto da Amazônia.
O Círio de Nazaré é, certamente, a maior manifestação religiosa do Brasil. Sei que no Nordeste do país existem várias romarias, mas nenhuma como o Círio de Belém (PA). Aqui no Amapá, como somos dissidentes do Estado vizinho, também temos nosso Círio, como tantas outras heranças culturais do antigo Grão Pará.
Não sou um sujeito religioso, mas respeito todas as religiões, seja católica, protestante, islâmica, budista, espírita, candomblé, umbanda, etecétera e tal. Afinal, fé é fé. Sobre isso, briguei com Deus quando meu pai morreu, mas já fizemos as pazes há muito tempo, graças a ele.
Voltando ao Círio, ótima época para a venda de patos e litros de tucupi, lembro quando eu era moleque e esperávamos (eu, meu pai e meu irmão), dentro do carro, nas esquinas de Macapá, minha mãe passar no meio da multidão.
Muita gente com casas de madeira na cabeça, distribuindo água, descalços, mas impressionante mesmo é a corda. Centenas de fiéis segurando aquela longa e grossa corda, como se suas vidas dependessem daquilo, incrível e chocante para uma criança.
Eu, definitivamente, não sigo religião, dogmas ou algo assim. Já tentei ser espírita, mas não sou tão legal assim. Brinco com parentes e amigos dizendo que só fui batizado porque meus pais me levaram e eu não tive escolha, pois só tinha alguns meses de vida.
Bom, vou parar de enrolar e contar sobre a única vez que acompanhei o Círio. Acho que faz uns 12 ou 13 anos, eu e um amigo estávamos amanhecidos, tínhamos saído da Praça Beira Rio e caminhávamos pela Rua General Rondon, no centro de Macapá. Íamos pegar um taxi para nossas casas, pois estávamos muito bêbados.
Aí encontramos, na Avenida Presidente Vargas, a procissão. Não deu outra, resolvemos acompanhar aquela multidão até a Catedral de São José, sob olhares de reprovação das beatas velhinhas que nos ouviam cantarolar “vós sois o lírio mimoso ...”, foi um sarro (coisas da nossa “linda juventude” nosense). Claro que eu não faria novamente, pois agora respeito e muito!
Desejo a todos um ótimo Círio, façam e paguem suas promessas, pois acredito que isso funciona para quem tem fé. Ah, e não se esqueçam de dizer “eu te amo’ aos que você realmente ama e que se importam com seu bem estar. Abraços na geral.
Elton Tavares
Não sou um sujeito religioso, mas respeito todas as religiões, seja católica, protestante, islâmica, budista, espírita, candomblé, umbanda, etecétera e tal. Afinal, fé é fé. Sobre isso, briguei com Deus quando meu pai morreu, mas já fizemos as pazes há muito tempo, graças a ele.
Voltando ao Círio, ótima época para a venda de patos e litros de tucupi, lembro quando eu era moleque e esperávamos (eu, meu pai e meu irmão), dentro do carro, nas esquinas de Macapá, minha mãe passar no meio da multidão.
Muita gente com casas de madeira na cabeça, distribuindo água, descalços, mas impressionante mesmo é a corda. Centenas de fiéis segurando aquela longa e grossa corda, como se suas vidas dependessem daquilo, incrível e chocante para uma criança.
Eu, definitivamente, não sigo religião, dogmas ou algo assim. Já tentei ser espírita, mas não sou tão legal assim. Brinco com parentes e amigos dizendo que só fui batizado porque meus pais me levaram e eu não tive escolha, pois só tinha alguns meses de vida.
Bom, vou parar de enrolar e contar sobre a única vez que acompanhei o Círio. Acho que faz uns 12 ou 13 anos, eu e um amigo estávamos amanhecidos, tínhamos saído da Praça Beira Rio e caminhávamos pela Rua General Rondon, no centro de Macapá. Íamos pegar um taxi para nossas casas, pois estávamos muito bêbados.
Aí encontramos, na Avenida Presidente Vargas, a procissão. Não deu outra, resolvemos acompanhar aquela multidão até a Catedral de São José, sob olhares de reprovação das beatas velhinhas que nos ouviam cantarolar “vós sois o lírio mimoso ...”, foi um sarro (coisas da nossa “linda juventude” nosense). Claro que eu não faria novamente, pois agora respeito e muito!
Desejo a todos um ótimo Círio, façam e paguem suas promessas, pois acredito que isso funciona para quem tem fé. Ah, e não se esqueçam de dizer “eu te amo’ aos que você realmente ama e que se importam com seu bem estar. Abraços na geral.
Elton Tavares
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